Quando o profeta Isaías contemplou a glória do Senhor, ficou pasmado, e, dominado por uma intuição de sua própria fraqueza e indignidade, bradou: “Ai de mim, que vou perecendo! Porque eu sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos Exércitos!” Isaías 6:5. … Examine-se à luz do Céu todo aquele que diz que é filho ou filha de Deus; tome em conta os lábios poluídos, que o condenam. São eles meio de comunicação. … Não sejam pois, usados para tirar do tesouro do coração palavras que desonrem a Deus e desanimem os que vos cercam, mas usai-os para louvor e glória de Deus, que para esse fim os formou. … Quando o amor de Jesus é o tema de contemplação, as palavras provindas de lábios humanos serão cheias de louvor e ação de graças a Deus e ao Cordeiro.
Quantas palavras são pronunciadas leviana e tolamente, em gracejos e zombarias! Isso não seria assim se os seguidores de Cristo compreendessem a veracidade das palavras: “De toda palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo.” Mateus 12:36.
A visão dada a Isaías representa a condição do povo de Deus nos últimos dias. … Ao, pela fé, olharem ao santo dos santos, e verem a obra de Cristo no santuário celestial, percebem que são povo de impuros lábios — povo cujos lábios muitas vezes proferiram vaidades, e cujos talentos não foram santificados e empregados para glória de Deus. … Mas… se se humilharem diante de Deus, há para eles esperança. O arco da promessa está acima do trono, e a obra realizada por Isaías será neles efetuada.
Sejam perfumadas as vossas palavras. Lembrai-vos de que sereis, ou um cheiro de vida para vida, ou de morte para morte. 2 Coríntios 2:16. Sejamos como flores perfumadas. Que o amor de Cristo nos perfume a vida. Sejam vossas palavras quais “maçãs de ouro em salvas de prata”. Provérbios 25:11.
Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais, pág. 180.
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