quinta-feira, 14 de junho de 2012

Mudanças no cardápio



A cultura moderna trouxe grandes transformações (e deformações) aos hábitos alimentares e nutricionais da dieta ocidental. Antes disso, as pessoas em geral seguiam normas alimentares comuns. Os estilos culinários variavam sensivelmente, mas quase todas as dietas do povo simples conservavam a vitalidade de sua gente. Isso se devia ao fato de que quase sempre os alimentos eram usados em seu estado natural e os produtos animais só eram consumidos esporadicamente.
 A alimentação básica se compunha de cereais (arroz, milho, trigo, centeio), que saciam e proporcionam energia.
• As imprescindíveis proteínas procediam dos grãos (feijões, grão-de-bico, lentilha) e, em medida muito menor, da pesca ou da caça, ou dos animais domésticos.
 Nos países quentes, as gorduras eram vegetais (óleos, frutos secos). Já nos países frios, predominavam as gorduras de origem animal.
 O consumo de hortaliças e frutas dependia da região e da estação do ano.
A primeira grande mudança nos hábitos alimentares ocorreu por ocasião do encontro entre Europa e América. Isso propiciou, a partir do século 16, um grande intercâmbio cultural, que incluía muitos produtos alimentícios.
Na Europa, por exemplo, a batata andina começou a ocupar boa parte do lugar que até então correspondia exclusivamente aos cereais, pois se conservava melhor e podia ser cultivada em todos os climas e solos. Assim, esse humilde, mas nutritivo tubérculo, permitiu que o velho continente se livrasse da terrível escassez da estação do inverno, endêmica nos países centro-europeus e nórdicos durante a Idade Média. Às três Américas, por sua vez, chegaram as aves domésticas européias, o trigo e a cevada, a uva e diversas árvores frutíferas.
Mais tarde, o progresso científico e tecnológico que seguiu-se à revolução industrial e à desenfreada concentração urbana, provocaram enormes mudanças socioeconômicas e culturais – e também de hábitos alimentares. Os rápidos e espetaculares avanços da química e outras ciências positivas no fim do século 19 e início do século 20, provocaram exagerada valorização dos alimentos refinados e das proteínas e gorduras animais.
Assim, a partir do século 20, na maior parte do chamado mundo ocidental, a alimentação passa a seguir estes parâmetros:
 A farinha refinada (pão branco, arroz branco, macarrão de sopa, confeitaria) torna-se a base da alimentação.
 As gorduras animais (toucinho ou manteiga) ocupam espaço na cozinha e na mesa.
 Sal, açúcar refinado e especiarias (mostarda, pimenta) são generosamente empregados.
 As verduras, hortaliças e frutas frescas são menos consumidas, pois não são consideradas “nutritivas”.
 Além disso, consome-se em grande quantidade todo tipo de confeitaria e doces concentrados.
 Um rosto corado e estar “bem gordo” – conseqüência de uma excessiva ingestão calórica – é considerado, na primeira metade do século passado, símbolo de “vitalidade e saúde”.
 E para piorar ainda mais, o homem converte-se em escravo de boa quantidade de estimulantes tóxicos (café, cigarro, cafeína, álcool e outras drogas), considerados símbolos de “libertação”.
Todas essas mudanças alimentares, à parte da variedade culinária e gastronômica que trouxeram, afetaram de maneira decisiva a saúde. Por seus efeitos sobre o corpo humano, comprovou-se que esse estilo de vida e de alimentação é antinatural e a principal causa de muitas das mais comuns doenças de graves conseqüências.
Com esses hábitos alimentares, pode-se dizer que, em geral, comemos demais o que não convém e muito pouco dos alimentos verdadeiramente saudáveis.
Ernst Schneider é médico e autor do livro “A Cura e a Saúde Pela Natureza”.
Assim se comia antes da Revolução Industrial
 Sem a pressa característica dos tempos atuais, o momento das refeições era quase um “ritual familiar”, com hora e local bem definido.
 As refeições eram preparadas por alguém da própria família, tornando-as, normalmente, mais saudáveis e mais saborosas.
 A dieta era rica em fibras.
 Os cereais, arroz, milho, aveia e centeio, eram a base da alimentação.
 O pão era feito com farinha de trigo integral.
 O arroz não era beneficiado, e conservava todos os seus nutrientes naturais.
 Sendo integrais, os alimentos eram também mais consistentes, forçando a mastigação.
 Comia-se pouca carne.
 Não havia açúcar refinado e o consumo de guloseimas doces era bem menor.
 Sem a química industrial que embute nos alimentos muito açúcar, sal, gorduras e conservantes, os alimentos em geral eram mais saudáveis.
Assim se come no século 21
 As farinhas integrais foram substituídas por farinhas refinadas e batatas.
 Há consumo excessivo de produtos cozidos ou elaborados industrialmente, em detrimento das hortaliças e frutas cruas e frescas.
 Predomina a comida macia e evitam-se os alimentos duros, que exigem boa mastigação e salivação.
 Cada vez se consomem mais produtos elaborados industrialmente, portanto, desnaturados, aos quais se acrescentam diversos componentes artificiais não nutritivos.
 Há excessiva ingestão de proteínas de origem animal.
 Em muitos lugares, a preferência ainda é pela gordura animal em vez de óleos vegetais.
 O consumo de sal comum de mesa é excessivo.
 É cada vez maior a tendência de se usar especiarias e produtos químicos conservantes, no lugar de ervas e condimentos aromáticos naturais.
 Geralmente, há suprimento insuficiente de vitaminas, enzimas, minerais, elementos fitoquímicos e clorofila.
 A dieta média é pobre em fibra.
[Fonte: Vida e Saúde Especial – Vegetarianismo, p.12 e 13]

quarta-feira, 13 de junho de 2012

O Sábado no Novo Testamento



Muitos cristãos ignoram o quarto mandamento argumentando que ele não é reafirmado no Novo Testamento e foi anulado; que é um preceito judaico e, que Cristo e os Seus discípulos transgrediam-no (esta última pretensão entra em conflito até mesmo com a anterior, pois, estes eram judeus). Estas alegações além de serem destituídas de fundamento bíblico, acusam a Cristo e Seus discípulos de serem transgressores do Decálogo (Tiago 2:8-13 cf I João 3:4) e revelam desobediência deliberada por parte daqueles que buscam “justificar” a todo custo a violação do quarto mandamento.
Jesus, se referindo a destruição de Jerusalém que ocorreria aproximadamente a 40 anos após a Sua ressurreição, alertou os Seus seguidores dizendo: “Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado.” (Mateus 24:20). Se o quarto mandamento iria ser eliminado na cruz do Calvário, então, por que Jesus chamaria atenção para a sua observância em meio a um acontecimento futuro, ainda mais sobre condições extremamente severas? Por que os cristãos deveriam orar para que a fuga deles não ocorresse no sábado?
O tumulto, o temor e a viagem de fuga previsto para acontecer na destruição de Jerusalém não seriam apropriados para o dia de sábado, por isso os cristãos deveriam orar para que pudessem guardá-lo como Deus desejava. Cristo se preocupou, também, com a temporada fria e chuvosa do inverno, pois, tais condições tornariam a viagem ainda mais complicada; seria problemático achar alojamento e comida, e as possibilidades de caírem enfermos seriam maiores. Ademais, durante a estação chuvosa, seria difícil atravessar o rio Jordão.
Quarenta anos após a ressurreição de Jesus o sábado continuou tão sagrado como nos dias em que Ele proferiu as palavras de Mateus 24:20. Deve-se observar ainda que esta recomendação (quanto ao sábado) faz parte do sermão ocorrido no monte das Oliveiras (Mateus capítulo 24), ocasião em que foram descritos os últimos acontecimentos deste mundo.
Cristo nunca ensinou alteração alguma na santidade do dia de descanso. Ele conviveu com Seus discípulos ainda por 40 dias logo após a Sua ressurreição, antes de subir ao Céu, e nada foi dito sobre a anulação do sábado ou a sua transferência para o primeiro dia da semana (domingo). Não há relato no Novo Testamento sobre tais mudanças(a).
Jesus fez ainda a seguinte declaração a favor da observância sabática: “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.” (Marcos 2:27). Dentro do contexto de Marcos 2:27 verifica-se claramente que o sábado citado é aquele instituído no sétimo dia da criação. E esse verso pode ser melhor compreendido utilizando a expressão: “pelo bem do” no lugar de “por causa do“. No verso seguinte Jesus conclui Seu ensinamento dizendo: “assim o Filho do Homem, até do sábado é SENHOR” (Marcos 2:28 cf João 1:1-3). Nesta e em outras oportunidades, Ele denunciou e desvencilhou o sábado das excessivas e errantes regras impostas pelos fariseus e, como autor do sábado, demonstrou o que é lícito ou não realizar neste dia.
Os inumeráveis requisitos dos rabinos para a observância do sábado se baseavam no conceito de que, à vista de Deus, o sábado era mais importante do que o próprio homem. De acordo com o raciocínio desses cegos expositores da lei divina, o homem foi feito para o sábado. Os rabinos conduziam-se mecanicamente durante o sábado fundamentados em absurdas, severas e insensatas tradições destituídas de qualquer sentido, e isso ocasionou inúmeros atritos com os ensinos de Jesus.1
Deus não criou o homem no sexto dia porque precisava que alguém guardasse o sábado que seria instituído no sétimo dia. Mas o onisciente Criador sabia que o homem, a criatura de Suas mãos, precisaria de um dia especial para o seu crescimento moral e espiritual; que ele necessitaria de um tempo no qual os seus interesses e afãs diários fossem sobrepujados e subordinados por uma comunhão mais reservada e dedicada ao Criador. E o sétimo dia da semana foi escolhido por Deus para suprir essa necessidade. O sábado foi designado para o bem-estar da humanidade, não como um objeto de tradições de homens (Marcos 7:7-9).
Alguns na ânsia de se livrar a todo custo do sábado, alegam que em Marcos 2:27, Cristo referia-se apenas aos judeus. A Bíblia, no entanto, pulveriza esse argumento, pois nesse verso é utilizado a palavra “homem” que é traduzida do grego “anthropos” (ανθρωπος) e seu sentido abrange a: homens, mulheres e crianças, ou seja, inclui qualquer ser humano. Em Marcos 6:44 temos outro exemplo do vocábulo “anthropos” sendo utilizado com o mesmo significado. Lembrando ainda que o sábado foi originado na semana da criação, muito tempo antes da existência dos judeus.
Comparando os versos de Isaías 56:2 com Marcos 2:27 nota-se que ambos comunicam o mesmo ensinamento sobre a observância sabática e declaram que o sábado foi instituído para todos os povos, sem distinção (cf Isaías 56:6-8). E Cristo nos conduz a respeitar e obedecer o Seu santo dia, seguindo o Seu exemplo (Lucas 4:16 e 31; Lucas 6:1-12 cf Isaías 42:21).
Guardar o sábado não consiste essencialmente em abster-se de certos afazeres do cotidiano. Agir dessa maneira é perder completamente o verdadeiro propósito da observância sabática e ir rumo a uma justificativa baseada em obras. Abstemo-nos de certas tarefas, de certos temas em nossos pensamentos e em nossas conversas, não porque ao fazer isso pensemos que estamos ganhando o favor de Deus, mas, a fim de que possamos dedicar nosso tempo, nossas energias e nossas faculdades mentais em atividades que aumentarão nosso entendimento em Deus, e deste modo, o nosso fortalecimento em Seu caráter.
Assim, a nossa capacidade para cooperar e servir ao SENHOR e ao próximo será mais eficientemente desenvolvida. A observância do sábado que consiste unicamente no aspecto de não fazer certas coisas, de maneira alguma é a observância sabática que Deus deseja. Porém, quando entendemos verdadeiramente seu significado e agimos como Cristo ensinou e demonstrou, receberemos as bênçãos reservadas e destinadas nesse dia (Isaías 58:13-14).
REUNIÕES SABÁTICAS NO NOVO TESTAMENTO2
O Novo Testamento não autoriza o homem a anular a observância sabática, pelo contrário, ele descreve90 reuniões religiosas no sábado como o quarto mandamento orienta. Ei-las:
  • “Depois, entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, foi Ele ensinar na sinagoga.” (Marcos 1:21 cfLucas 4:31-37)
Local e Data: Cafarnaum – 28 d.C.
Número de Reuniões: 01
Histórico: Cristo dedicava-Se exclusivamente a ensinar a Palavra de Deus aos sábado e realizava nesse mesmo dia a cura dos enfermos. É notório que Ele despendia o Seu tempo durante as horas sabáticas, de forma preponderante, auxiliando o homem nas questões espirituais e físicas.
  • “Sucedeu que, em outro sábado, entrou Ele na sinagoga e ensinava. Ora, achava-se ali um homem cuja mão direita estava ressequida. Os escribas e os fariseus observavam-nO, procurando ver se Ele faria uma cura no sábado, a fim de acharem de que O acusar.” (Lucas 6:6-7 cf Mateus 12:9-14;Marcos 3:1-6)
Local e Data: Cafarnaum – 28 d.C.
Número de Reuniões: 01
Histórico: Cristo novamente, no sábado, ensinando as Escrituras e proporcionando a cura física ao homem. Além de transmitir o poder de Deus no dia de sábado, Ele esclarece ao povo o que é lícito se fazer nesse dia, irritando os fariseus. Pode ser observado ainda que os quatro Evangelhos narram sempre Jesus exercendo essas atividades e nunca outra que não estivessem relacionadas à elas.
  • “Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o Seu costume, e levantou-Se para ler. Então, lhe deram o livro do profeta Isaías…” (Lucas 4:16-17)
Local e Data: Nazaré – 28 d.C.
Número de Reuniões: 01
Histórico: Cristo novamente foi à casa de culto. Diz o texto que fez “segundo o Seu costume“. Quer dizer que sempre ia ao culto aos sábados. Dentro do templo Ele leu e expôs a Palavra de Deus. Não foi com o objetivo de agradar os judeus, pelo contrário, os desagradou bastante a ponto de ser expulso da sinagoga e da cidade. Quiseram atirá-Lo ao precipício.
  • “Era o dia da preparação, e começava o sábado. As mulheres que tinham vindo da Galiléia com Jesus, seguindo, viram o túmulo e como o corpo fora ali depositado. Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento.” (Lucas 23:54-56)
Local e Data: Jerusalém – 31 d.C.
Número de Reuniões: 01
Histórico: O “dia da preparação” que a Bíblia se refere é a sexta-feira e, segundo o seu relato, naquele momento ocorria o pôr-do-sol e iniciava o sábado. As santas mulheres seguidoras de Cristo, inclusive Sua mãe, respeitosamente guardaram o sábado “segundo o mandamento” (Êxodo 20:8-11), e esse foi o primeiro sábado após a crucificação de Jesus. Nada é dito quanto a mudança ou ab-rogação do dia de descanso ocasionado com o sacrifício na cruz do Calvário. Não há a menor alusão de que o sábado semanal fora abolido com a morte de Cristo (Mateus 5:17-19Lucas 16:17).
  • “Ao saírem eles, rogaram-lhes que, no sábado seguinte, lhes falassem estas mesmas palavras. Despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos prosélitos piedosos seguiram Paulo e Barnabé, e estes, falando-lhes, os persuadiam a perseverar na graça de Deus. No sábado seguinte, afluiu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus.” (Atos 13:42-44)
Local e Data: Antioquia – 45 d.C.
Número de Reuniões: 02
Histórico: Enquanto Barnabé e Paulo se retiravam da sinagoga foram seguidos por muitos de seus ouvintes judeus e gentios. A pregação do Evangelho de Cristo foi levada a vários lugares, não se fazia em segredo ou a uns poucos. Numerosas multidões ouviam a Palavra de Deus e cidades inteiras eram instruídas e repreendidas. O contraste entre “os judeus” e “quase toda a cidade” (Atos 13:45) demonstra que havia muitos gentios entre a multidão. E é evidente que a sinagoga judia onde se celebrou a reunião no “sábado anterior” (verso 42), não podia conter, por questões de espaço, à multidão reunida no “sábado seguinte” (verso 44). Isso obrigou aos ouvintes que ficassem muito próximos uns dos outros às janelas e às porta da sinagoga, ao ar livre, enquanto os apóstolos falavam adentro. Nesse relato não se menciona qualquer mudança quanto ao dia de repouso instituído por Deus em Sua lei. Essas duas reuniões sabáticas ocorreram 14 anos após a ressurreição de Cristo e seria uma ótima oportunidade para Paulo mencionar que o sábado do SENHOR instituído no sétimo dia fora abolido ou mudado para outro dia da semana.
  • “… e dali, a Filipos, cidade da Macedônia, primeira do distrito e colônia. Nesta cidade, permanecemos alguns dias. No sábado, saímos da cidade para junto do rio, onde nos pareceu haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido.” (Atos 16:11-13)
Local e Data: Filipos – 53 d.C.
Número de Reuniões: 01
Histórico: Paulo, Silas, Timóteo e Lucas estavam numa cidade desconhecida de um país desconhecido por eles. Tinham estado ali alguns dias, mas, quando chegou o sábado buscaram um lugar ideal para realizar o culto a Deus. Saíram da cidade, pois nela não havia sinagoga, então procuraram algum lugar onde pudessem estudar a Palavra de Deus, orar e pregar a graça concedida ao pecador. Apesar de não haver sinagoga em Filipos, eles foram informados da existência de um lugar na orla do rio onde podiam realizar sua reunião sabática; e os discípulos de Cristo foram ao encontro desse local.
  • “Tendo passado por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga de judeus. Paulo, segundo o seu costume, foi procurá-los e, por três sábados, arrazoou com eles acerca das Escrituras, expondo e demonstrando ter sido necessário que o Cristo padecesse e ressurgisse dentre os mortos; e este, dizia ele, é o Cristo, Jesus, que eu vos anuncio.” (Atos 17:1-3)
Local e Data: Tessalônica – 53 d.C.
Número de Reuniões: 03
Histórico: Tessalônica, um ativo centro de compras, que atraiu um número significativo de judeus. Estes desfrutavam de liberdade religiosa e puderam construir seu próprio lugar de culto. Durante os intervalos entre os sábados, o apóstolo Paulo trabalhava em seu ofício, que era fazer tendas (Atos 18:1-3 cf II Tessalonicenses 3:6-10). O fato dele pregar três sábados consecutivos mostra o respeito que tinha para com o dia do SENHOR e as responsabilidades como ministro do Evangelho. Ele transmitia os ensinos de Cristo não “em palavras somente, mas também em poder, guiado pelo Espírito Santo e movido de santa convicção”; e como resultado, não se salvaram somente judeus e prosélitos, mas muitos gentios rejeitaram seus ídolos e passaram a seguir e servir a Deus (I Tessalonicenses capítulo 1). Destaca-se ainda a seguinte declaração de Paulo com relação aos cristão de Tessalônica: “Com efeito, vos tornastes imitadores nossos e do SENHOR”; e, tanto Jesus quanto Paulo e demais apóstolos guardaram o sábado (Lucas 4:16-17; Atos 17:1-2). Fundamentado nesses relatos já se passaram 22 anos após a morte, ressurreição e ascensão de Cristo e, não há registro de que os apóstolos guardaram o primeiro dia da semana (domingo), ou que o sábado no sétimo dia fora extinto.
  • “Depois disto, deixando Paulo Atenas, partiu para Corinto. Lá, encontrou certo judeu chamado Áqüila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher, em vista de ter Cláudio decretado que todos os judeus se retirassem de Roma. Paulo aproximou-se deles. E, posto que eram do mesmo ofício, passou a morar com eles e ali trabalhava, pois a profissão deles era fazer tendas. E todos os sábados discorria na sinagoga, persuadindo tanto judeus como gregos… E ali permaneceu um ano e seis meses, ensinando entre eles a Palavra de Deus.” (Atos 18:1-4; Atos 18:11)
Local e Data: Corinto – 54 d.C.
Número de Reuniões: 78
Histórico: Primeiramente as seguintes informações devem ser consideradas: (1) Em Atos 18:4 é dito que Paulo pregava “todos os sábados” a “judeus e gregos”, (2) Atos 18:11 diz que ele “ali permaneceu um ano e seis meses”. Nesse período de tempo transcorreram 78 sábados, e em todos, Paulo reservou-se exclusivamente para ensinar o Evangelho de Cristo. Paulo observava o sábado conforme o quarto mandamento da Lei de Deus estabelece. Ele trabalhava em fazer tendas e no sábado ausentava-se de tais atividades, cumpria o preceito que lhe ordena trabalhar seis dias; seguia, também, o exemplo de Cristo (Lucas 4:16 e 31Lucas 6:6). Com base nas informações deAtos 18:1-4 e 11, já se passaram 24 anos desde a ressurreição de Jesus e nada referente a mudança do dia de sábado ou mesmo a abolição da observância sabática foi ensinada. Não existe nenhum verso bíblico que demonstre Cristo e Seus discípulos contrariando o quarto mandamento dessa lei, ou, ensinando que os gentios estão livres para transgredí-lo.
As Escrituras Sagradas revelam3 e, sem margens para dúvidas, que o quarto mandamento está em vigência e possui caráter moral e imutável(b). Cristo e Seus discípulos ensinaram tanto em palavras quanto em atitudes o dever de todos para com este mandamento. A desobediência insistente e intencional à ele será cobrada (Hebreus 4:12-13).

Vídeo relacionado: O Quarto Mandamento
1. Marcos 2:24; Marcos 3:2; João 5:16-18; Mateus 15:1-9 cf Marcos 7:1-13.
2. Baseado em: CHRISTIANINI, A. B. (1981). Subtilezas do Erro, 2.ª ed., p. 187-188.
3. Gênesis 2:1-3; Eclesiastes 12:13; Salmos 119:34 e 44 cf Hebreus 10:16-17; Salmos 119:142; Isaías 24:4-6; Isaías 56:1-7; Isaías 58:13-14; Isaías 66:22-23; Mateus 5:17-22 cf Mateus 24:35; Mateus 19:16-22; Lucas 4:16 e 31; Lucas 16:17; Lucas 23:56; I João 5:1-4.

terça-feira, 12 de junho de 2012

7 verdades a respeito da ira



1 – Você pode evitar a ira. “Evite a ira e rejeite a fúria; não se irrite: isso só leva ao mal” (Salmo 37:8).
2 – A ira provoca brigas e conduz ao pecado. “O homem irado provoca brigas, e o de gênio violento comete muitos pecados” (Provérbios 29:22).
3 – Quem controla a ira se torna mais forte. “Melhor é o homem paciente do que o guerreiro, mais vale controlar o seu espírito do que conquistar uma cidade” (Provérbios 16:32).
4 – É melhor abrir mão de algumas coisas do que se irar. “A sabedoria do homem lhe dá paciência; sua glória é ignorar as ofensas” (Provérbios 19:11).
5 – Só os tolos se apressam em irar-se. “Não permita que a ira domine depressa o seu espírito, pois a ira se aloja no íntimo dos tolos” (Eclesiastes 7:9).
6 – Não é bom estar na companhia de pessoas iradas. “Não se associe com quem vive de mau humor, nem ande em companhia de quem facilmente se ira” (Provérbios 22:24).
7 – Palavras iradas recrudescem a ira. “A resposta calma desvia a fúria, mas a palavra ríspida desperta a ira” (Provérbios 15:1).

O consumo de carne



Deus deu aos nossos primeiros pais o alimento que pretendia que a humanidade comesse. Era contrário ao Seu plano que se tirasse a vida a qualquer criatura. Não devia haver morte no Éden. Os frutos das árvores do jardim eram o alimento que as necessidades do homem requeriam. Deus não deu ao homem permissão para comer alimento animal, senão depois do dilúvio. Fora destruído tudo que pudesse servir para a subsistência do homem, e diante da necessidade deste, o Senhor deu a Noé permissão de comer dos animais limpos que ele levara consigo na arca. Mas o alimento animal não era o artigo de alimentação mais saudável para o homem.
Depois do dilúvio o povo comeu à vontade do alimento animal. Deus viu que os caminhos do homem eram corruptos, e que o mesmo estava disposto a exaltar-se orgulhosamente contra seu Criador, seguindo as inclinações de seu coração. E permitiu Ele que aquela raça de gente longeva comesse alimento animal, a fim de abreviar sua vida pecaminosa. Logo após o dilúvio o gênero humano começou a decrescer rapidamente em tamanho, e na extensão dos anos. — Conselhos Sobre o Regime Alimentar, 373.
Escolhendo a comida do homem, no Éden, mostrou o Senhor qual era o melhor regime; na escolha feita para Israel, ensinou Ele a mesma lição. Tirou os israelitas do Egito, e empreendeu educá-los, a fim de serem um povo para Sua possessão própria. Desejava, por intermédio deles, abençoar e ensinar o mundo inteiro. Proveu-lhes o alimento mais adaptado ao Seu desígnio; não carne, mas o maná, “o pão do Céu”. João 6:32. Foi unicamente devido a seu descontentamento e murmuração em torno das panelas de carne do Egito que lhes foi concedido alimento cárneo, e isso apenas por pouco tempo. Seu uso trouxe doença e morte a milhares. Apesar disso, um regime sem carne não foi nunca aceito de coração. Continuou a ser causa de descontentamento e murmuração, franca ou secreta, e não ficou permanente.
Quando se estabeleceram em Canaã, foi permitido aos israelitas o uso de alimento animal, mas com restrições cuidadosas, que tendiam a diminuir o mal. O uso da carne de porco era proibido, bem como de outros animais e aves e peixes cuja carne foi declarada imunda. Das carnes permitidas, era estritamente proibido comer a gordura e o sangue.
Só se podiam usar como alimento animais em boas condições. Nenhum animal despedaçado, que morrera naturalmente, ou do qual o sangue não havia sido cuidadosamente tirado, podia servir de alimento.
Afastando-se do plano divinamente indicado para seu regime, sofreram os israelitas grande prejuízo. Desejaram um regime cárneo, e colheram-lhe os resultados. Não atingiram o ideal divino quanto ao seu caráter, nem cumpriram os desígnios de Deus. O Senhor “satisfez-lhes o desejo, mas fez definhar a sua alma”. Salmos 106:15. Estimaram o terreno acima do espiritual, e a sagrada preeminência que Deus tinha o propósito de lhes dar não conseguiram eles obter.
Os que se alimentam de carne não estão senão comendo cereais e verduras em segunda mão; pois o animal recebe destas coisas a nutrição que dá o crescimento. A vida que se achava no cereal e na verdura passa ao que os ingere. Nós a recebemos comendo a carne do animal. Quão melhor não é obtê-la diretamente, comendo aquilo que Deus proveu para nosso uso! — A Ciência do Bom Viver, 311-313.
Causa de muitas doenças — A carne nunca foi o melhor alimento; seu uso agora é, todavia, duplamente objetável, visto as doenças nos animais estarem crescendo com tanta rapidez. [...] Freqüentemente, se pudessem ver os animais ainda vivos, e saber que espécie de carne estão comendo, iriam repelir enojados. O povo come continuamente carne cheia de micróbios de tuberculose e câncer. Assim são comunicadas essas e outras doenças. — A Ciência do Bom Viver, 313.
A possibilidade de contrair doenças é dez vezes aumentada pelo uso da carne. — Testimonies for the Church 2:64.
Os animais estão doentes, e participando de sua carne, plantamos as sementes de enfermidades em nossos tecidos e sangue. Depois, quando sujeitos às mudanças num ambiente doentio, isto é mais sensível; também quando somos expostos a epidemias e doenças contagiosas dominantes, o organismo não se acha em condições de resistir ao mal. [...]
Segundo a luz que Deus me deu, a predominância do câncer e dos tumores é em grande parte devida ao uso abundante de carne de animais mortos. — Conselhos Sobre o Regime Alimentar, 386-388.
Em muitos lugares os peixes ficam tão contaminados com a sujeira de que se nutrem que se tornam causa de doenças Isso se verifica especialmente onde o peixe está em contato com os esgotos de grandes cidades. Peixes que se alimentam dessas matérias podem passar a grandes distâncias, sendo apanhados em lugares em que as águas são puras e boas. De modo que, ao serem usados como alimento, ocasionam doença e morte naqueles que nada suspeitam do perigo.
Os efeitos do regime cárneo podem não ser imediatamente experimentados; isto, porém, não é nenhuma prova de que não seja nocivo. A poucas pessoas se pode fazer ver que é a carne que ingerem o que lhes tem envenenado o sangue e ocasionado os sofrimentos. Muitos morrem de doenças inteiramente devidas ao uso da carne, ao passo que a verdadeira causa não é suspeitada nem por eles nem pelos outros. — A Ciência do Bom Viver, 314, 315.
A carne de porco é imunda — Pululam parasitas nos tecidos do porco. Deste disse Deus: “Imundo vos será; não comereis da carne destes e não tocareis no seu cadáver”. Deuteronômio 14:8. Esta ordem foi dada porque a carne do porco é imprópria para alimentação. Os porcos são limpadores públicos, e é esse o único emprego que lhes foi destinado. Nunca, sob nenhuma circunstância, devia sua carne ser ingerida por criaturas humanas. É impossível que a carne de qualquer criatura viva seja saudável, quando a imundícia é o seu elemento natural, e quando se alimenta de tudo quanto é detestável. — A Ciência do Bom Viver, 313, 314.
O porco, se bem que um dos mais comuns artigos de alimentação, é um dos mais prejudiciais. Deus não proibiu os hebreus de comerem carne de porco apenas para mostrar Sua autoridade, mas por não ser ela apropriada à alimentação do homem. Encheria o organismo de escrófulas, e em especial naquele clima quente, produzia lepra, e doenças de várias espécies. Sua influência sobre o organismo, naquele clima, era muito mais prejudicial que em climas mais frios. [...] A carne de porco, mais que todas as outras, põe o sangue em mau estado. Aqueles que a ingerem à vontade, não podem deixar de ser doentes. — Conselhos Sobre o Regime Alimentar, 392, 393.
Especialmente os tenros e sensíveis nervos do cérebro se enfraqueceriam e ficariam tão entorpecidos, que as coisas sagradas não seriam discernidas, mas colocadas no baixo nível das coisas comuns. — Testimonies for the Church 2:96.
Os que fazem muito exercício ao ar livre não percebem os maus efeitos de comer carne de porco da mesma maneira que os que vivem mais no interior das casas, e cujos hábitos são sedentários e têm trabalho mental. — Conselhos Sobre o Regime Alimentar, 393.
Como o comer carne afeta a mente e a espiritualidade — Os males morais do regime cárneo não são menos assinalados do que os físicos. A comida de carne é prejudicial à saúde, e seja o que for que afete ao corpo tem seu efeito correspondente na mente e na alma. — A Ciência do Bom Viver, 315.
O regime cárneo muda a disposição e fortalece o animalismo. Constituímo-nos daquilo que comemos, e comer muita carne diminui a atividade intelectual. Os estudantes efetuariam muito mais em seus estudos se nunca provassem carne. Quando a parte animal do instrumento humano é fortalecida pelo uso da carne, as faculdades intelectuais enfraquecem proporcionalmente. — Conselhos Sobre o Regime Alimentar, 389.
Se já houve tempo em que o regime alimentar devesse ser da mais simples qualidade, esse tempo é agora. Não devemos pôr carne diante de nossos filhos. Sua influência é reavivar e fortalecer as mais baixas paixões, tendo a tendência de amortecer as faculdades morais. — Testimonies for the Church 2:352.
Maiores reformas devem-se ver entre o povo que professa aguardar o breve aparecimento de Cristo. A reforma de saúde deve efetuar entre nosso povo uma obra que ainda não se fez. Há pessoas que devem ser despertadas para o perigo de comer carne, que ainda comem carne de animais, pondo assim em risco a saúde física, mental e espiritual. Muitos que são agora só meio convertidos quanto à questão de comer carne, sairão do povo de Deus, para não mais andar com ele. — Conselhos Sobre Saúde, 575.
Aqueles que professam crer na verdade devem guardar cuidadosamente as faculdades do corpo e da mente, de maneira que Deus e Sua causa não sejam de maneira alguma desonrados por suas palavras ou ações. Os hábitos e costumes devem ser postos sob sujeição à vontade de Deus. Cumpre-nos dispensar atenta consideração a nosso regime alimentar. Foi-me mostrado claramente que o povo de Deus deve assumir atitude firme contra o comer carne Daria Deus por trinta anos a Seu povo a mensagem de que, se quiser ter sangue puro e mente clara precisa abandonar o uso da carne, se Ele não quisesse que eles dessem ouvidos a essa mensagem? Pelo uso de alimentos cárneos a natureza animal é fortalecida e enfraquecida a espiritual. — Conselhos Sobre o Regime Alimentar, 383.
Instruções sobre como mudar o regime alimentar — É um erro supor que a força muscular depende do uso de alimento animal. As necessidades do organismo podem ser melhor supridas, e mais vigorosa saúde se pode desfrutar, deixando de usá-lo. Os cereais, com frutas, nozes e verduras contêm todas as propriedades nutritivas necessárias a formar um bom sangue. Estes elementos não são tão bem, ou tão plenamente supridos pelo regime cárneo. Houvesse o uso da carne sido essencial à saúde e à força, e o alimento animal haveria sido incluído no regime do homem desde o princípio.
Quando se deixa o uso da carne, há muitas vezes uma sensação de fraqueza, uma falta de vigor. Muitos alegam isso como prova de que a carne é essencial; mas é devido a ser o alimento desta espécie estimulante, a deixar o sangue febril e os nervos estimulados, que assim se lhes sente a falta. Alguns acham tão difícil deixar de comer carne como é ao bêbado o abandonar a bebida; mas se sentirão muito melhor com a mudança.
Quando se abandona a carne, deve-se substituí-la com uma variedade de cereais, nozes, verduras e frutas, os quais serão a um tempo nutritivos e apetitosos. Isso se necessita especialmente no caso de pessoas fracas, ou carregadas de contínuo labor. — A Ciência do Bom Viver, 316.
Especialmente onde a carne não é o principal artigo de alimentação, cozinhar bem é um requisito essencial. Algo deve ser preparado para substituir a carne. E esses substitutos da carne devem ser bem preparados, para que ela não seja desejada. — Orientação da Criança, 384.
Conheço famílias que mudaram do regime cárneo para um regime pobre. Seu alimento é tão deficientemente preparado, que o estômago não o aceita, e depois me disseram que a reforma de saúde não lhes vai bem; que estavam enfraquecendo. [...] A comida deve ser preparada com simplicidade, todavia de maneira a se tornar apetecível. — Testimonies for the Church 2:63.
É para o bem deles próprios que o Senhor aconselha a igreja remanescente a rejeitar o uso de alimentos cárneos, chá, café e outros alimentos nocivos. Há quantidade de outras coisas de que nos podemos alimentar, as quais são benéficas e boas. — Conselhos Sobre o Regime Alimentar, 381.
Entre os que estão aguardando a vinda do Senhor, o comer carne será afinal abandonado; a carne deixará de fazer parte de sua alimentação. Devemos ter sempre isto em vista, e esforçar-nos por trabalhar firmemente nessa direção. — Conselhos Sobre o Regime Alimentar, 380, 381.
As faculdades intelectuais, morais e físicas são prejudicadas pelo uso habitual de alimentos cárneos. Seu uso desarranja o organismo, obscurece o intelecto e embota as sensibilidades morais. Dizemo-lhes, prezados irmão e irmã: o caminho mais seguro para vocês, é deixar de lado a carne. — Testimonies for the Church 2:64.
Ellen G. White, Conselhos para a Igreja, Capítulo 41.
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Nada de Sociedade com o mundo



Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Tiago 4:4.
Cristo e o mundo não constituem sociedade. Diz o apóstolo: “Não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? …” A conformidade com o mundo jamais será o meio de convertê-lo a Cristo. Os cristãos têm de estar inteiramente consagrados a Deus, se é que a igreja deva ser eficiente em sua influência para o bem, sobre os descrentes. O menor desvio de Cristo é outro tanto de influência, poder e capacidade concedidos ao inimigo.
Cristão, conforme a descrição das Escrituras, é uma pessoa separada do mundo em seus alvos e práticas, e unida a Cristo — possuidora da paz que só Cristo pode conceder, sentindo que a alegria do Senhor é sua força, e que essa alegria é plena. Os cristãos não deixarão o mundo a perecer sem advertência, sem que se esforcem para reaver os perdidos. … Os que na verdade amam a Cristo, … aproveitam cada oportunidade de empregar os recursos de que dispõem, para fazer o bem e seguir o modelo das obras de Cristo. Não cederão às tentações de fazer aliança com o mundo. Não se unirão a ordens secretas nem se ligarão por intimidades com os descrentes. Mas os que não estão inteiramente do lado de Cristo são em grande medida controlados pelos princípios e costumes do mundo.
Satanás é rico nos bens deste mundo, e é de grande astúcia para enganar, e seus agentes mais eficientes são aqueles que ele pode levar a adotar uma forma de piedade, enquanto negam o poder de Deus, por seu caráter não-cristão.
Devem os filhos de Deus permanecer firmes ao lado do direito, sob quaisquer circunstâncias. Não devem ser enganados pelos que têm a mente e o espírito do mundo, nem unir-se a eles em seu espírito ou práticas.
Deus tem Suas fiéis testemunhas, que não tentam fazer aquilo que Cristo declarou impossível, isto é, buscar servir a Deus e a Mamom ao mesmo tempo. São luzes ardentes e brilhantes em meio às trevas morais do mundo, e à densa escuridão que, qual mortalha, cobre o povo.
Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais, pág. 170.