domingo, 15 de julho de 2012

Fazemos realmente sacrifícios?


Folguem e alegrem-se em Ti os que Te buscam; digam constantemente os que amam a Tua salvação: Engrandecido seja o Senhor. Salmos 40:16.
Muitos falam da vida do cristão como tirando de nós prazeres e alegrias mundanos. Digo que ela não tira coisa alguma digna de ser conservada. Sofrem os cristãos perplexidades, pobreza e aflições? Oh, sim, isto se espera nesta vida! Está, porém, o pecador, de quem falamos como fruindo os prazeres deste mundo, livre desses males? Não os vemos nós muitas vezes em profunda perplexidade e turbação? …
Os cristãos pensam por vezes que têm vida difícil e que é uma condescendência de sua parte apegar-se a uma verdade impopular e professarem ser seguidores de Cristo, que o caminho parece duro e têm muitos sacrifícios a fazer, quando em realidade não fazem sacrifício nenhum. Se na verdade são adotados na família de Deus, que sacrifício fizeram? Talvez o seguir a Cristo haja rompido alguma amizade com parentes amantes do mundo, mas considerai a troca — seus nomes escritos no livro da vida do Cordeiro, elevados, sim, grandemente exaltados, para serem participantes da salvação, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Jesus Cristo numa herança incorruptível. … Chamaremos um sacrifício de nossa parte o ceder o erro pela verdade, as trevas pela luz, o pecado pela justiça, um nome e uma herança perecíveis na Terra por honras perduráveis e um tesouro incontaminado e incorruptível?
Mesmo nesta vida o cristão tem Alguém em quem se apoiar, o qual o ajudará a suportar todas as suas provações. Todavia o pecador tem de sofrer sozinho as suas. Desce à sepultura sofrendo remorsos em meio de trevas ligado por Satanás, pois é sua presa legal. …
Se há alguém que devia ser continuamente agradecido, é o seguidor de Cristo. Se há alguém que frua felicidade real, mesmo nesta vida, é o fiel cristão. … Se apreciamos ou temos qualquer senso de quão cara foi comprada nossa salvação, tudo quanto chamamos sacrifício perderá todo significado.
Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 197.

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